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O que devemos ter e saber para cuidar de um idoso com demência

Primeiramente, é muito importante ter amor. Se você é cuidador, você deve amar o que faz.

Esse é o tipo de profissão que não deve ser executada por quem optou por ela só porque está sem emprego, pois existe um desgaste emocional muito grande. Quando se fala de amor familiar, um filho ou filha neste caso, o amor deveria ser maior e natural.

É necessário ter conhecimento. O conhecimento é uma ferramenta de grande importância tanto para o familiar quanto para o cuidador. É extremamente desagradável o momento em que acontece alguma situação na qual você não sabe como agir, isso lhe trará insegurança e o idoso também se sentirá inseguro. Ter conhecimento ajudará a evitar que o familiar ou o cuidador realizem alguma coisa que não é bem aceita por um idoso com demência e também que aconteçam surpresas desagradáveis.

É necessário ter muita paciência. Aliás, essa é uma virtude que tem que ser levada para o seu dia a dia, independentemente da situação em que você se encontre. Antes de perder a paciência é preciso contar até dez, respirar fundo e recomeçar. A paciência pode ser adquirida com muito treino. O controle emocional é difícil de conquistar, mas, quanto mais você se conhece, mais terá facilidade para saber dos seus limites e exercitar a paciência. É importante, também, levar em consideração que toda aquela situação que está gerando estresse pode não estar diretamente relacionada a você, mas sim a algum incômodo que o idoso possa estar sentindo.

Ter empatia é extremamente importante. Se colocar no lugar do idoso facilitará o relacionamento e ajudará a sentir a dor do outro, evitando assim embates que não levarão a lugar nenhum. Muito pelo contrário, a empatia evitará que o familiar ou cuidador fiquem nervosos e irritados ou que eles desenvolvam ou agravem problemas de saúde como pressão alta e úlcera, por exemplo. Da parte do idoso, saber que o outro está se colocando na sua posição o fará se sentir mais aconchegado e tranquilo.

Além disso, a resiliência, a sabedoria e o famoso “jogo de cintura” são as melhores ferramentas para se conviver com um idoso. Desta forma, você não prejudica a sua saúde e nem piora a deles!


 
 

Psicóloga Alba Regina

     CRP 01/8828

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