Ansiedade em idosos com a prisão da pandemia
- Alba Regina Ribeiro Dias
- 27 de set. de 2021
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No Brasil, o primeiro caso confirmado foi em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo, a partir desse dia foi declarado o caos.

Naquele momento o maior perigo da COVID-19 era para os idosos, que, supostamente, são os mais fragilizados por terem imunidade mais baixa.
Com o intuito de protegê-los, foram enclausurados e aprisionados em redomas (suas casas), distantes de entes queridos: filhos, netos, sobrinhos, irmãos e amigos. Naquele momento era o que deveria de ser feito.
Passaram-se um, dois, três meses com expectativas de fim da pandemia. Mas a verdade é que ela dura até os dias de hoje. Tá certo que, depois que os idosos se vacinaram, o terror diminuiu, mas as marcas ficaram registradas.
O medo excessivo de morrer e a dor de ir sem poder se despedir das pessoas amadas refletiram em sintomas de ansiedade nos idosos. Considerando-se a própria definição, Transtorno de Ansiedade de Separação é o medo ou ansiedade exacerbadas que persistem, por mais de seis meses, em alguém quando há o distanciamento de pessoas às quais se tem apego.
O transtorno de ansiedade pode vir acompanhado de sintomas como: forte tensão muscular; sensação de sufocamento e falta de ar; sensação de que irá infartar; sudorese excessiva; sensação de morte eminente; desregulação do sono e dos cuidados alimentares; comportamento de risco.
Se você é um familiar ou cuidador e está observando qualquer um desses sintomas no idoso que está ao seu lado, faz-se necessário, para a saúde física e mental dele, buscar ajuda de especialistas, tais quais médicos e psicólogos.